Equipe Comun
O Centro de Liderança Pública (CLP) reuniu na noite da segunda-feira (30), em São Paulo, os presidenciáveis Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (PMDB) e João Amôedo (Partido Novo) em evento para debater as ideias sobre possíveis caminhos para o Brasil.
Meirelles apostou novamente em relembrar seus feitos como presidente do Banco Central e colocar como proposta que seu compromisso será o investimento em geração de renda para saúde e educação.
Alckmin afirmou que o país precisa de uma redemocratização, e que as macro e microrreformas econômicas vão trazer confiança e assim novos investimentos.
João Amôedo, acredita em um país de oportunidades e não de privilégios, e que a mudança deve partir de três grandes eixos: colocar o Brasil na rota do crescimento, unificar a sociedade brasileira e mudar o modelo de Estado que perpetua um grupo político.
Educação
O candidato tucano afirmou que sua prioridade vai ser o ensino infantil, de 0 a 3 anos, além de novas intervenções no ensino de novas habilidades. “Vamos melhorar a qualidade do ensino fundamental, a reforma do ensino médio, tornar a escola mais atrativa. A educação básica é fundamental e nós pretendemos fazer como fizemos em São Paulo, uma grande expansão do ensino tecnológico voltado a vocação econômica de cada região, às vezes estamos formando pessoas para empregos que não existem e faltam em áreas essenciais”.
Para Amoêdo, é preciso mudanças em ponsto específicos. “Ter uma prioridade invertida, colocar mais recursos na primeira infância. Temos um problema que não é só dinheiro, é gestão. Vamos usar o IDEB pra incentivar que as indicações de gestores para que sejam técnicas e não politicas. Testar um sistema de vale educação para que os mais pobres possam colocar seus filhos nas escolas privadas. É fundamental melhorar a atratividade e qualificação do professor brasileiro também”.
Meirelles aposta no investimento em educação e propõe a criação do ProUni para creches para que crianças de famílias mais pobres possam ter uma educação de qualidade além de “acabar com a ideologização do ensino, principalmente nos currículos e no que é informado, temos que cobrar desempenho completo”.
Reforma Política
“Suprima a causa que o efeito cessa”, com essa frase, Alckmin explicou que a política piorou. A fragmentação da representação partidária seria o grande dano e tornou o país ingovernável. “A outra é cláusula de desempenho, não tem sentido ter uma multiplicidade de partidos, e a forma de escolher, no mundo inteiro ou é parlamentarismo ou presidencialismo e voto distrital. Aqui um deputado tem que ter voto no Estado inteiro, é corporativismo puro, ou tá na telinha, tem que tá na televisão ou corporativismo”, criticou.
Fortalecer os partidos é a ideia de Amôedo. “Basicamente acabar acabar com privilégio e benefícios, cada um quer fundar um partido pra ter tempo de televisão e verba partidária. Primeira coisa, acabar com dinheiro público para partido político e consequente vão existir única e exclusivamente os partidos que tenham seus filiados e apoiadores dispostos a bancá-los”. Acabar com o voto obrigatório e reduzir em 1/3 a quantidade de congressistas como medida de economia, além do voto distrital para maior proximidade do eleitor.
Meirelles, também se mostrou mais favorável ao voto distrital para garantir que o vizinho possa escolher e cobrar por resultado. “Não há dúvida que o caminho é representatividade. Nós precisamos ter um sistema que funcione, que garanta transparência e eficiência e a partir daí assegurar tempo para que todos conheçam os eleitos” disse.
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