O apoio do PDT à candidatura de reeleição do governador Amazonino Mendes, declarado na última sexta-feira (20), pelo presidente nacional do partido, Carlos Lupi, expôs de vez a falta de força política e isolamento de Hissa Abrahão.
Em meados de junho de 2013, Hissa ainda estava com força e visibilidade. Vindo de uma campanha vitoriosa na chapa com Arthur, na qual foi coadjuvante. Ele estava como vice-prefeito e secretário de infraestrutura de Manaus, mas ousou lançar sua candidatura ao governo sem o aval de seu parceiro de chapa, o que azedou a relação dos dois.
Sua atuação à frente da Secretaria de Infraestrutura (Seminf), antes ativa, foi diminuindo potencialmente, assim como sua aparição em eventos oficiais da prefeitura. As obras do quadrilátero da Copa 2014 passaram a ser acompanhadas e visitadas somente por Arthur, mesmo assim, Hissa insistiu em continuar sua aventura de ser Governador.
Em dezembro do mesmo ano, com a relação desgastada, Hissa foi demitido por Arthur durante uma entrevista do prefeito ao radialista Ronaldo Tiradentes. Além da demissão, o tucano adiantou que se o companheiro insistisse na ideia de candidatura ao Governo não teria o apoio dele nem do PSDB.
No ano seguinte, sozinho e sem apoio, concorre e vence, tornando-se deputado federal pelo Partido Popular Socialista (PPS), com 112.945 votos.
A volta
Em Brasília, fora dos holofotes, ressurge somente durante o quadro de eleições suplementares para governo, em 2017. Apoiando e pedindo voto para Amazonino.
Novo embate
Agora em 2018, Hissa mirou outro cacique, o atual governador, e ameaçou não dar o partido para que Amazonino se candidatasse a reeleição. Sem sucesso, Hissa perde mais uma vez a “briga de braço”.
Na última sexta-feira (20), o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi divulgou um vídeo oficializando a decisão do partido em deixar Amazonino Mendes como candidato oficial da sigla, fazendo Hissa se recolher novamente.
Trajetória política
Às vésperas de completar 38 anos, Hissa Abrahão é candidato a reeleição como deputado federal pelo PDT, mas também já foi vereador, em 2009, dois anos depois concorreu ao governo, no qual foi derrotado no primeiro turno por Omar Aziz (PSD), em 2012 foi vice-prefeito de Manaus e secretário de obras do Município, e hoje é deputado federal, eleito em 2014
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