Equipe Comun
Como fazer bens a partir de tecnologias digitais, foi o assunto que Gustavo Leal, diretor de operações do Senai, palestra. A adoção de tecnologias disruptivas sob a ótica do aumento da produtividade nas indústrias brasileiras é a aposta do empresário. “Vamos olhar esse movimento com a ótica de crescimento que ele traz para a indústria brasileira”, afirmou.
Desde as máquinas à vapor, passando pela eletricidade, automação, até chegar aos sistemas cyber foram décadas e Leal acredita que os próximos anos serão de investimentos em sensores e big data para agilizar cada vez mais as respostas automáticas aos problemas das empresas.
Entretanto, um dos questionamentos levantados durante a palestra é como está a indústria brasileira e que intervenções é possível realizar para melhorar seu processo produtivo.
A falta de trabalhador qualificado é um dos principais impedimentos para as empresas avançarem no uso dos eletrônicos, segundo Leal. “O que fazer? Como ajudar a empresa brasileira a se apropriar das tecnologias? Para cada trabalhador dos EUA são necessários 4 trabalhadores brasileiros”, preocupa-se.
A redução de desperdício, a cultura ‘lean’, menores índices de movimentação e retrabalho, além de dar mais conhecimento para os funcionários seriam as respostas à situação. “Sem conhecimento a gente não avança, o conhecimento é a matéria-prima principal”, disse ele que reforçou a necessidade de democratização da educação.
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