O governador Amazonino Mendes – em resposta a um ofício enviado pela Prefeitura de Manaus, no final da tarde desta quarta-feira (30/05) – determinou a instalação de uma equipe multidisciplinar de órgãos do governo para fazer uma avaliação da situação de um prédio abandonado, localizado na avenida Japurá, Nº. 762, Centro da capital, pertencente a esfera estadual. Na manhã desta quinta-feira (31/05), foi realizada uma vistoria no local, que abriga mais de 100 famílias em situação de vulnerabilidade social.
Convocados pela Casa Civil do Governo participaram da vistoria equipes da Defesa Civil do Amazonas, Corpo de Bombeiros do Amazonas, Superintendência Estadual de Habitação (Suhab), Secretaria Estadual de Assistência Social (Seas) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Manaus (SRMM). “O governador Amazonino Mendes determinou que fosse feita uma equipe multidisciplinar de órgãos do Governo do Estado para fazer uma avaliação da situação desse prédio, tanto estrutural, quanto da vulnerabilidade social das famílias que estão aqui. O governador vai definir o que vai ser feito, a partir de reuniões integradas dos órgãos do governo, principalmente das secretarias de habitação e social”, explicou o secretário adjunto da Defesa Civil do Amazonas, Hermógenes Rabelo.
Após essa primeira vistoria, foi detectado que o prédio não corre o risco eminente de desmoronamento ou colapso das estruturas da edificação, segundo o secretário adjunto da Defesa Civil do Amazonas. “Porém, medidas não estruturais devem ser adotadas como forma de neutralizar futuros acidentes agudos que possam atingir os moradores do imóvel”, afirma Hermógenes Rabelo em seu parecer técnico.
Parecer
De acordo com parecer apresentado após a vistoria, trata-se de uma edificação predial em estrutura de três pisos, ocupados irregularmente por 102 famílias há mais de 20 anos. Foram encontradas, ainda, fiações elétricas expostas e instaladas a partir de rede de distribuição clandestina, instalação hidráulica exposta e com vazamentos, infiltrações nas lajes e paredes significativamente aparentes. O local não possui condições ideais para moradia.
Recomendações
Entre as recomendações do parecer está a da realização do cadastro e identificação dos moradores do imóvel, definição de níveis de prioridade de atendimento em programas habitacionais dos poderes públicos de acordo com a vulnerabilidade social de cada família de ocupantes, além de reuniões integradas entre os órgãos de governo para definir procedimentos de desocupação do imóvel de forma a minimizar os prováveis impactos psicológicos, principalmente nas faixas etárias mais sensíveis, como crianças e idosos.
Com informações da assessoria
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