Equipe Comun
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) comenta a importância da votação da Medida Provisória 814, que dispõe sobre a reestrutura o setor elétrico da região Norte, para o país e argumenta que é uma verdadeira “desnacionalização” a ideia de privatizar a Eletrobras.
A MP foi aprovada com 17 votos favoráveis e sete contrários, na terça-feira (9), na Comissão Mista Especial criada especificamente para cuidar do assunto, presidida pelo senador Eduardo Braga (MDB) e tem como relator o deputado Júlio Lopes (PP-RJ).
Vanessa apresentou preocupação com dois projetos: um é o projeto de privatização da Eletrobras, que está na Câmara e se aprovado segue para o Senado. Segundo a senadora, eles estão fazendo uma “desnacionalização”, “é venda, é entrega a preço de banana”,
Outro, é uma MP 814, considerada uma prévia da privatização. “Ela é o tapete da privatização, ela prepara todo o sistema para privatizar, ela muda regras e normas e vem para favorecer os futuros proprietários penalizando o consumir e o estado brasileiro. De que forma? Várias mudanças na regulamentação provocam o aumento significativo na conta de luz, só em Manaus nós tivemos no último ano quase 100% de aumento na conta de luz, se aprovada a perspectiva é de que haja um aumento de 15 a 20% na energia” disse.
A falta de investimentos em infraestrutura foi outro ponto. A senadora afirma que as empresas apenas usaram o que já está posto. “Não tem interesse em investir na infraestrutura enérgica na Amazônia porque não dá o retorno que eles pensam em ter” finalizou.
Por outro lado, o senador Eduardo Braga (MDB), que presidiu a comissão, comemorou o parecer favorável do deputado Júlio Lopes (PP/RJ) à MP 814/2017, que segundo ele, “reestrutura, reorganiza e viabiliza financeiramente o setor elétrico” e ressaltou que a proposta apresentada na mesa garante a estabilidade por 24 meses para servidores do setor e a manutenção do Luz para todos, além de vários outros avanços.
O texto ainda vai passar pelos plenários da Câmara e do Senado até o início de junho.
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