Laize Minelli
“Estamos apenas trabalhando com decência, ética, verdade, com vontade de fazer tudo direito. A casa estava muito desarrumada, mas passados seis meses vemos que os avanços foram extraordinários’” assim Amazonino Mendes definiu os primeiros 180 dias do governo ‘tampão’, durante entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (26), na sede do governo, na Compensa.
Com investimento no tripé saúde, educação e segurança, Amazonino diz estar projetando um estado novo e seguro para a posteridade. Sem se esquivar das perguntas sobre sua viagem a Nova York, o governador afirmou que não levou em consideração dinheiro, mas a importância de salvar vidas e classificou como uma vitória fechar a parceria com o ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani.
“O que são R$ 5 milhões para concertar vidas. Foi gasto R$ 1 bilhão em um projeto que não deu certo. Nós estamos trabalhando para o futuro, não é para o meu governo”, o governador afirmou que em seu governo, para os feitos na segurança da cidade não houve milagre, nem gastos desnecessários de dinheiro, apenas determinação e vontade. “Os índices provam a eficácia da mudança, em síntese o governo é outro”.
Na área da saúde, explicitamente saqueada pelos desvios de dinheiro público, fato que rendeu a prisão de ex-secretários, Amazonino disse que o foi feito do serviço público é um “descaso criminoso”, mas que já mudou muito e citou como exemplo a reforma do Hospital Adriano Jorge.
Outro setor que recebeu especial atenção foi o da educação. Após a greve de mais de duas semanas feita pelos professores, uma série de benefícios atrasados foi reajustado, entre eles, a data-base. Além disso, Amazonino lembrou eu os investimentos estão também na recuperação física das escolas e na qualidade da merenda oferecida aos alunos.
Acordos políticos
Com base política em menor número na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), Amazonino tem sofrido constantes ataques dos deputados de oposição, questionado sobre como é liderar sem o apoio da maioria, Amazonino foi taxativo: “É a quarta vez que eu governo, você pode governar no acordo político em detrimento da população ou você pode governador voltado para a população em detrimento da política, tem que fazer uma escolha, menos política, mais administração. Não desmerecendo nenhum político, eles estão cumprindo o seu papel e a relação é meramente institucional. Agora estou sujeito a brincadeiras como dessa de que eu não prestei contas de uma viagem”.
Quanto ao possível impeachment, ele diz: “Eu ri. A gente não dá importância para coisas sem importância, sem mérito. Todo mundo sabe que isso é meramente politicoide”.
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