Equipe Comun
O governo do Amazonas concedeu um aumento de 105% aos secretários, o que eleva os salários de R$ 13,5 mil para R$ 27,5 mil. O abono salarial veio logo após longos dias de greve e conversa com os servidores da educação, que receberam um aumento salarial de 27,02% referente aos últimos quatro anos de exercício da profissão, o que fez com que os reajustes parecessem desiguais.
Na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) o deputado Serafim Corrêa (PSB) não aceitou. “É razoável e defensável que o governador Amazonino conceda esse aumento ao seu staff, enquanto os professores, por exemplo, tiveram que recorrer a greve para ter um reajuste salário de 27%, e ainda parcelado”, questionou ele.
Entretanto, em nota, a atual gestão informou que a Lei n⁰ 2.027, de 19/04/1991 autoriza o governador do Estado a conceder abono aos servidores estaduais, sempre que se fizer necessário e de acordo com a disponibilidade financeira do erário estadual.
Dessa forma, o Governo do Amazonas encontrou mecanismo legal para, de acordo com a disponibilidade orçamentária, recompor perdas salariais relativas aos cargos de confiança de primeiro escalão do Executivo, cuja remuneração não era reajustada desde 2008, portanto há dez anos.
Em janeiro deste ano, o governador Amazonino Mendes (PDT), já havia comunicado que mexeria no valor do salário dos secretários que fazem parte de sua administração, segundo ele, por não querer “ladrões” em seu mandato.
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