Erleilson Brito
A Associação dos Subtenentes e Oficiais da Administração da Polícia e Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (ASSOAPBMAM) e a Associação dos Praças do Estado do Amazonas (Apeam) confirmaram a deflagração de paralisação dos policiais militares na noite desta quarta-feira (14). A confirmação foi feita pelos presidentes da ASSOAPBMAM, sargento Pereirinha, e pelo presidente da Apeam, Gerson Feitosa.
Segundo a Apeam, 90% dos policiais que, costumeiramente, trocam de turno nesta parte da noite, já aderiram ao movimento e suspenderam suas atividades.
De acordo com Gerson Feitosa, aproximadamente 6mil PMs devem cruzar o braço por este protesto. A paralisação, segundo Feitosa, seguirá até as 19h de sexta-feira (16) ou até que o governador chame a categoria para tratar de seus direitos.
Eles exigem a suspensão do parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) que impede a promoção de militares por tempo de serviço (Lei Estadual 4.044/14). Eles exigem ainda o pagamento de salários atrasados, pagamento de imediato da data-base, além de fardamento e colete balístico.
A Apeam informou que, além de Manaus, os batalhões de Tabatinga, Tefé, Coari, Iranduba, Humaitá, Parintins, Itacoatiara e Manacapuru, também estarão de portas fechadas em protesto.
Sem ônibus
Por conta da paralisação da PM, outra categoria ameça parar, a dos rodoviários. o presidente do Sindicato, Givancir Oliveira, afirmou que os ônibus não rodarão nas ruas da capital sem segurança. “Tendo em vista que a policia entrou em greve, que é um serviço essencial, os rodoviários também não tiveram a pauta atendida pelos empresários e a prefeitura, provavelmente por falta de segurança, a categoria poderá parar por volta das 21h” afirmou ele.
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