Erleilson Brito
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, abriu nesta terça-feira (6) os trabalhos da 17 Legislatura da Câmara Municipal de Manaus. Durante a solenidade, ele fez a leitura da mensagem governamental que destacou os avanços alcançados durante o ano de 2017 e traçou metas para este ano referentes à saúde fiscal do município, implantação de novo modal de transporte coletivo, além da construções de novas escolas e ações de infraestrutura.
Um dos maiores avanços ganhou destaque durante o discurso: o equilíbrio das contas públicas. Com as avaliações perante as agências internas e externas de crédito como o Banco mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Comissão Andina de Fomento, BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Ministério da Fazenda e órgãos correlatos, a capital amazonense ganhou mais confiabilidade em empréstimos e financiamentos.
Novas metas
Sobre os projetos para este ano, Arthur enfatizou a proposta de Parceria Público-Privada (PPP) realizada na última segunda-feira (5) por meio de um conjunto de empresas que mostraram a intenção de trazer o BRT para a capital. A prefeitura deve abrir em breve uma chamada pública para que as empresas interessadas possam apresentar projetos de viabilização do modal.
Em relação a sua candidatura à presidência da República, o prefeito afirmou que não é uma ação de vaidade pois não tem mais idade para isso, entretanto, tem muita coragem e a certeza que é melhor que o atual governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que sempre esteve à sombra de Mário Covas.
“Quando eu lancei a minha candidatura as pessoas daqui achavam que era brincadeira, não acreditavam. Eu quero com isso consolidar uma forte frente de renovação. Eu entendo mais de Brasil do que Alckmin, eu sou capaz de falar melhor com o povo. Eu nunca precisei de proteção, nunca nenhum cacique colocou a mão no meu ombro. Ele viveu o tempo inteiro à sombra da imagem do governador Mário Covas” comentou o prefeito.
Arthur lembrou ainda que liderou por 12 anos, divididos em atuações tanto no Senado quanto na Câmara, e que uma candidatura saindo do Amazonas resultaria em mais respeito ao Estado e quebra de paradigmas de que só estados sulistas podem ter candidatos à presidência.
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