Equipe Comun
Desde a quinta-feira (22) quando centenas de professores paralisaram suas atividades em sala de aula como forma de protesto pela falta de aumento na data-base, milhares de alunos ficaram sem previsão de voltar a estudar.
A greve da categoria segue sem previsão de finalizar, enquanto isso deputados manifestam seu posicionamento nas sessões da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).
Para Luiz Castro (Rede), o mais feroz defensor da classe, a paralisação é legal e deve ser levada em frente pelos servidores e deve sim, se espalhar por todos os municípios, o deputado considerou a importância da unificação do movimento dos servidores técnico-administrativos com os professores, que também deflagraram greve geral, reivindicando o cumprimento da data-base atrasada há quatro anos, o que gerou perdas salariais de cerca de 40% em relação à inflação. “A unificação é fundamental para fortalecer o movimento e garantir a vitória”, enfatizou.
Luiz Castro já apresentou pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as empresas terceirizadas, que atrasam o pagamento dos salários dos contratados para o serviço geral das escolas.
Na mesma linha, David Almeida (PSB) afirma que o movimento é legítimo e que essa é a hora para conseguir os benefícios atrasados e ainda se coloca à disposição dos servidores. “A educação não se faz apenas com professores e pedagogos, os servidores administrativos, merendeiros e vigias também são parte essencial. A Procuradoria da Casa, assim como meu mandato, estão à disposição de vocês”, finalizou.
Contrário às manifestações, o deputado estadual Cabo Maciel (líder do PR) reclamou dos sérios prejuízos que a greve vai acarretar, principalmente aos municípios como o de Itacoatiara, no qual mais de 700 alunos foram matriculados em um Centro de Educação de Tempo Integral (CETI-Itacoatiara) que ainda não havia começado o ano letivo e agora sofrerá um atraso ainda maior.
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